quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mais de 70 tipos de pílulas disputam o mercado dos contraceptivos


“Existem ainda vários outros tipos de métodos contraceptivos, o ideal é que as mulheres optem pelo método de acordo com a sua necessidade”







Especialistas afirmam que com o avançar das tecnologias e principalmente da ciência, a oferta de medicamentos do tipo contraceptivo oral, no caso a pílula, aumenta cada vez mais no mercado. Atualmente, estima-se que aproximadamente 70 tipos deste produto dividem as gôndolas das farmácias e drogarias de todo o país, e o que é pior, gera dúvidas nas mulheres na hora de optar pelo medicamento, principalmente por aquelas que não tem como habito consultar um especialista antes de consumir o produto.

Para Jayro Fonteles Rios, médico ginecologista, a oferta cresce a cada dia, porque segundo os laboratórios responsáveis por este tipo medicamento, atribui à variedade aos diversos tipos mulheres devido às necessidades. “Existem indicações médicas para a pílula tais como endometriose (doença que causa dor e infertilidade), ovários policísticos (disfunção ovariana), e a tão conhecida e desconfortável tensão pré-menstrual (sintoma antes de menstruar) que atinge 75% das mulheres, e por último a cólica menstrual síndrome que afeta 50% do público feminino.

Um outro dado importante, segundo Fonteles, é que o uso constante da pílula diminui os riscos de desenvolver câncer de ovário e outras doenças como artrite reumatóide e anemia ferropriva. “A reumatóide é uma doença crônica ainda desconhecida. A característica principal é a inflamação articular persistente, mas há casos em que outros órgãos são comprometidos e por sua vez a anemia ferropriva que consiste em desequilíbrio entres as demandas fisiológicas de ferro e o nível de ingestão dietética de ferro. A maioria das pílulas não deixa o ovário ovular, e a superfície do ovário fica integra, diminuindo os riscos de lesão no epitélio do ovário”, garante.

Fontele destaca que devido a constante evolução da ciência, outros métodos são oferecidos além das mais de 70 marcas de pílulas. “O critério de escolha deve ser feito junto a um especialista de acordo com a necessidade de cada paciente. É importante abordar sobre cada um desses métodos. Muito se fala, em camisinha, pílula e principalmente na pílula do dia seguinte, porém tem muitos outros métodos que a maioria das pessoas de uma forma geral desconhece”.




Coito interrompido, ou “tirar fora”
É quando o homem, segundos antes da ejaculação, retira o pênis e ejacula fora da vagina. Método muito pouco eficiente, pois as secreções do pênis na fase de excitação podem conter espermatozóides vivos, além de ser muito difícil de conter a ejaculação. Para evitar a sensação de ejaculação os homens costumam pensar em coisas estranhas, tal como um trem em alta velocidade se dirigindo para o casal ou contar de 2001 para trás...



Injeção anticoncepcional
Existe uma injeção anticoncepcional que pode ser aplicada a cada três meses. As principais indicações das injeções são para as mulheres que esquecem de tomar a pílula, que não podem tomar a pílula via oral, e ainda para as mulheres que precisa esconder o anticoncepcional para ninguém ver que esta fazendo uso.



DIU ou Dispositivo Intra Uterino
É uma pequena peça de plástico recoberta com cobre que é colocado dentro do útero. O Diu é tão eficiente quanto à pílula e é uma boa escolha para aquelas mulheres que já tem filhos e que deseja esperar a próxima gravidez por mais de dois anos, ou para aquelas que têm dúvidas sobre a solução definitiva. O Diu mais moderno dura de 5 a 10 anos no organismo da mulher. São colocados dentro do útero e é necessário que a mulher faça controle periódico do Diu. Os Dius atualmente usados são à base de fios de cobre que destroem os espermatozóides dentro do útero não permitindo, portanto a fecundação.



Vasectomia
É a ligadura dos canais diferentes do homem. Ela corta apenas o canal que leva os espermatozóides do testículo até as outras glândulas que produzem o esperma masculino. Continua havendo ejaculação normal, apenas, agora, sem espermatozóides. É uma pequena cirurgia de esterilização voluntária definitiva e, por isto, o homem tem de ter certeza absoluta que nunca mais poderá ter filhos.



Ligadura de trompas
É realizada nas mulheres que nunca mais querem filhos. Pode ser feita de várias maneiras, mas sempre exige internação e anestesia geral ou regional. É uma cirurgia de esterilização voluntária definitiva e, por isto, a mulher tem de ter certeza absoluta que nunca mais poderá ter filhos.



Camisinha
Chamada também de condom, preservativo, borrachuda, é a única maneira segura de fazer sexo despreocupado com doenças sexuais ou AIDS. O indicado é optar por uma boa marca e carregar sempre junto. É importante salientar que as camisinhas lubrificadas são mais confortáveis e eficientes, a ideal são aquelas que têm espermaticida junto. Não é recomendável usar cremes, óleos, ou vaselinas. Se quiser usar um lubrificante use o Ky que é um gel especial para ter relações sexuais.



Camisinha feminina
É um método novo no Brasil e pode ser encontrada nas principais redes de drogarias. Tem todas as vantagens da camisinha masculina. Portanto, são necessários alguns cuidados ao usar a camisinha feminina como, por exemplo, não abrir a camisinha com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.



Diafragma
É um pequeno anel de metal recoberto por uma película de borracha ou silicone que é colocado pela mulher dentro da vagina antes da relação e retirado 12 horas após. Ele impede que os espermatozóides entrem no útero. Uma das vantagens do diafragma é sua discrição. Só a paciente sabe que está usando. Inicialmente o tamanho do diafragma deve ser medido por um médico. A duração é muito grande, para ser eficiente ele tem de ser junto com um creme espermaticida.



Método do Muco cervical
Consiste na mulher observar a saída de muco, como um catarro, de dentro da vagina. Logo após a menstruação a vagina fica bem seca. Durante o ciclo menstrual glândulas do colo do útero começam a secretar o muco. Pode ser um método pouco eficiente ele não é recomendado para mulheres que não tem um parceiro fixo, ou para aquelas que não querem engravidar de maneira alguma.



Tabelinha
É um método baseado em cálculos sobre a possibilidade de a mulher engravidar em épocas diferentes do ciclo menstrual. Teoricamente a mulher é fértil no meio do seu ciclo. Ou seja, nos ciclos mais comuns de 28 a 30 dias a fertilidade máxima seria entre o 12° , 13°, 14° e 15° dia, contando o primeiro dia da menstruação como dia 1°.



Micro pílula
É um anticoncepcional alternativo para evitar uma gravidez indesejada durante a amamentação. Durante este período é mais difícil engravidar, mas não totalmente impossível, varia de mulher para mulher. É normal durante o período da amamentação que a menstruação não venha. Durante este período não adianta usar tabelinha nem o método do muco e o coito interrompido. A pílula funciona através da ingestão diária de uma pequena quantidade de hormônios que vão agir no colo do útero impedindo a passagem dos espermatozóides. Esta pílula deve ser tomada diariamente, sem período de descanso, sem parar até o final da amamentação, ou até o nenê mamar muito pouco ou a mãe voltar a trabalhar.



Anticoncepção de emergência
Mais conhecida como pílula do dia seguinte, que foi lançada no Brasil, no dia 30 de julho de 1999, deve ser usada somente em caso de emergência e não como método anticoncepcional de rotina. Nem sempre surte resultados e pode ter efeitos colaterais intensos. Usada até 24 horas da relação tem um índice de falha de 5%. Entre 25 e 48 horas o índice de falha aumenta para 15% e entre 49 e 72 horas o índice chega a 42% de falhas. Isso significa que deve ser usada tão logo seja possível após a relação desprotegida. Deve sempre ser receitada pelo médico ginecologista e não pode ser usado de maneira habitual, por isso, o nome de anticoncepção de emergência.



Pílula anticoncepcional sem estrogênio
É um anticoncepcional somente a base de progesterona, uma nova revolução na anticoncepção hormonal. Surpreendentemente não tem a maioria dos efeitos colaterais de outras pílulas.



Endoceptivo
Consiste em uma nova formula de anticoncepcional hormonal que é colocado dentro do útero, daí seu nome. Trata-se de uma forma de DIU em forma de T com um reservatório que contém 52 mg de um hormônio chamado levonogestrel. Como o DIU de cobre necessita ser colocado por um médico habilitado. A duração do endoceptivo é de aproximadamente cinco anos funcionando como inibidor da ovulação. Uma vantagem do método é que as mulheres terão menstruações durante seu uso.



Implante anticoncepcional
Implante é uma pequena cápsula contendo etonogestrel, um hormônio anticoncepcional, que é introduzida embaixo da pele através de um aplicador descartável. A duração do implante é de aproximadamente três anos funcionando como inibidor da ovulação. Uma vantagem do método é que muitas mulheres terão menstruação menores ou não terão durante o seu uso. Em algumas mulheres pode haver sangramento em épocas fora do normal, Já existe no Brasil um implante anticoncepcional à base de hormônios.



Anel vaginal
Contem etonogestrel e etinilestradiol, que são os mesmos hormônios da maioria das pílulas anticoncepcionais. É colocada na vagina no 5° dia da menstruação, permanecendo nesta posição durante três semanas. A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral. É um método conveniente, pois precisa ser aplicado uma vez ao mês. A paciente mesmo coloca e retira o anel, conferindo controle sobre o método contraceptivo. É um método discreto, ninguém precisa saber que você está usando. Tão eficaz quanto às pílulas combinadas modernas e com doses mais baixas de hormônios. Não causa desconforto, pois é um pequeno anel flexível de superfície lisa e não interfere na relação sexual.




Adesivo anticoncepcional
Também contém hormônios que a maioria das pílulas anticoncepcionais e deve ser colocado na pele permanecendo nesta posição durante uma semana. A maior vantagem é que a mulher não precisar tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais. Para iniciar o tratamento o adesivo deve ser colocado no primeiro dia de menstruação e deve permanecer na pele por uma semana. A cada três semanas é necessário fazer uma pausa de uma semana.

Os medicamentos abaixo diminuem o efeito da pílula anticoncepcional. Caso esteja tomando algum deles entrem em contato com seu médico e peça instruções. Quando for a um médico não ginecologista avise-o que está tomando a pílula.


  • Ácido clavulânico
  • Amoxacilina
  • Ampicilina
  • Ciclacilina
  • Cloranfenicol
  • Capsona
  • Doxicilina
  • Eritromicina
  • Minocilina
  • Oxacilina
  • Oxitetraciclina
  • Penicilina G e V
  • Rifampicina
  • Tetraciclina









2 comentários:

O principal de tudo é se prevenir. Especialistas em engenharia genética garantem que dos 12 ciclos menstruais só em dois por ano, amulher está apta para engravidar.

achei muito engraçado a parte do coito interrompido... o cara pensa em coisas estranhas kkkkkkk

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