segunda-feira, 18 de maio de 2009

CRAMI denuncia: garotas se prostituem por 1,99



























O CRAMI – Centro Integrado de Atenção às pessoas Vítimas de Violência, foi fundado na cidade de Campinas em 1985 a partir daí foi implantado em outras cidades do País. Em Bauru, as atividades tiveram inicio em 1999. O principal objetivo do Centro é defender jovens e adolescentes vítimas de violência doméstica.
Segundo Damaris de Oliveira assistente Social do CRAMI, o trabalho é oferecido a todas as famílias que possuem filhos de 0 a 17 anos e 11 meses de idade. “O que nós fazemos é tentar fortalecer a relação entre criança, família e sociedade, nós realizamos trabalhos sócio-educativos”, destaca.
De acordo com o ECA – Estatuto da Criança e Adolescente, é primordial o oferecimento de serviços como por exemplo, médico e psicossocial as vítimas de negligência, maus tratos, exploração, crueldade e opressão.
Oliveira destaca entre os projetos o Semear em parceira com os CRAS – Ações Coletivas com a população. “Esse projeto desenvolve a consciência de direitos e responsabilidade, para sua própria realidade, especialmente em relação à violência e suas múltiplas expressões”, afirma.
São três as modalidades de violência, física, negligência e sexual. “A primeira consiste na força física como método educativo, para resolução de conflitos ou para subjugação. A negligência, é a omissão em prever as necessidades físicas e emocionais de uma criança ou adolescente. Já a sexual, é aquela em que o contato entre a criança e o adolescente e outra pessoa se dá de uma forma que utiliza o adolescente como objeto de gratificação das necessidades sexuais”, ressalta.
Segundo Oliveira na região de Bauru, as adolescentes estão se prostituindo por muito pouco. “Cada dia que passa, essas meninas se prostituem por 1,99 e até 0,99 centavos, é muita banalização total”, revela Oliveira.
O CRAMI recebe em média 30 denúncias por mês. Sendo, 35,79% de negligência por parte dos responsáveis. Sendo o fator principal o desemprego. “O desemprego é o principal fator de tamanha violência. Principalmente o pai começa a beber, e a partir daí agredindo a criança, a bebida acaba sendo uma fuga para o pai”, afirma a assistente social.


2 comentários:

Mesmo sem a pretensão de salvar o mundo, jornalismo se faz assim, com assuntos variados, pautas sérias, comentários precisos e força de vontade. Parabéns pelo novo espaço. Êxito e sucesso sempre amiga. Abs, Vlad.

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