domingo, 9 de maio de 2010

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Mulher objeto

Ontem, fiquei vendo vários vídeos no YouTube, entrevistas com celebridades feitas pela Time. O formato é simples e eficiente: a repórter faz 10 perguntas enviadas pelo público e o famoso responde. Uma das entrevista que mais chamou minha atenção foi a conversa com o criador da Playboy, Hugh Hefner. Na entrevista feita em 2009, Hefner estava com 83 anos e disse ter várias namoradas (todas com menos de 25). Afirmou também que fez sexo de três a quatro vezes por semana (especialmente nos finais de semana, segundo ele, quando a casa fica movimentada) e que não é um feminista, mas um humanista.

Mas a vida íntima deste senhor não me interessa. O que me deixou perplexa foi a declaração dele sobre a postura da mulher como objeto. Ele diz que toda mulher é um objeto. Não há problema em celebrar a mulher como objeto, que isso é parte da vida. Que se as mulheres não fossem objetos sexuais não haveria uma segunda geração. Mulheres são objetos sexuais, diz ele, o que não significa que elas não são seres humanos (O RLY?). E que o fato das mulheres serem objetos sexuais confere a elas muito poder. O poder de serem desejadas. E que é isso que faz o mundo girar.Veja.

 

Ele também diz que, nem por um momento, se sente um 'velho sujo'. Que ele está ao lado dos anjos e que é um homem de muita moral.

Primeiro fiquei revoltada. Depois fiquei pensando. Será que não é exatamente isso que muitas mulheres latinas fazem, colocando-se como objetos sexuais e usando o poder que provocam, despertando desejo em todos os homens? As gostosas da TV, do carnaval, as mulheres que se exibem, não estão fazendo exatamente isso, usando o poder de sedução? Não foi sempre assim desde que o mundo é mundo, como disse o criador da Playboy? Não estou julgando se isso é bom, ruim, certo, errado. Mas não seria verdade que o mundo da mídia gira em torno das mulheres que se colocam como objetos de desejo? Reflita... e comente.

Maritere Alessandrini, apresentadora de um programa mexicano. Figurino marcado por decotes profundos e vestidos justos.

 



Ou Mayte Carranco, a 'garota do tempo', também mexicana, aqui em versão 'remix'. Repaaaaaare no figurino da apresentadora. Não se pode dizer que vem uma 'frente fria' por aí.



E aqui, as apresentadoras do jornal:



Mulheres objeto. De fato.






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