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Adolescentes invadem escolas e atiram filhotes de cachorro no ventilador
Se nós jornalistas pudéssemos escolher o que dizer, com certeza esta não seria a manchete do dia e muito menos ganharia destaque em nossa página. Mas por outro lado, temos o privilégio de dizer, informar, gritar, pedir socorro... Este caso é no mínimo chocante, principalmente em uma época onde se espera mais paz....
Um grupo de adolescentes invadiu o colégio Estadual João Ricardo Von Borell Du Vernay no último sábado (26), em Ponta Grossa , no Paraná. Além de arrebentar portas e sujar banheiros, o grupo atirou contra o ventilador seis filhotes de cachorro que estavam no pátio da escola. Apenas dois filhotes escaparam dos agressores.
Segundo informou ao G1 a chefe do núcleo da Secretaria de Estado da Educação em Ponta Grossa , Carmencita Ditzel, algumas crianças também estariam envolvidas. “O diretor da escola ainda está investigando. Alguns não são alunos da escola. O conselho tutelar já foi acionado porque um dos jovens pego pela polícia durante a invasão, é menor de idade”, conta.
De acordo com Carmencita, fora a convocação do conselho, a diretoria do colégio e o núcleo da Secretaria de Educação pretendem tomar atitudes em relação ao caso. “Vamos conversar com as famílias dos envolvidos”, disse.
Conversar com as famílias dos envolvidos? Será que só isto basta? Se hoje estes jovens já cometem delitos desta natureza, como serão no futuro? Sim, porque hoje matam cachorros e amanhã, o que farão? Como exemplo, temos o caso de Suzane Von Richthofen, condenada por participar do homicídio dos pais, Marísia e Manfred, com o auxílio dos irmãos Cravinhos, em 2002.
Andando pelas delegacias de polícia, distritos policiais no dia a dia, o que se ouve muito, é que no Brasil tudo pode, não há regras. O nosso Código Penal precisa ser discutido e analisado porque já não atende mais o momento em que a sociedade brasileira está vivendo.
Segundo o promotor Roberto Tardelli, que atuou no caso Suzane Richthofen, sendo um dos responsáveis pela acusação “O Código Penal Brasileiro é de 1940 e foi muito mal escrito e está repleto de erros. Ele trata apenas do ladrãozinho e do ladrãozão, são artigos e mais artigos que não são suficientes para estabelecer punições exemplares para todos os crimes praticados no país”, afirmou Tardelli.
Segundo o promotor Roberto Tardelli, que atuou no caso Suzane Richthofen, sendo um dos responsáveis pela acusação “O Código Penal Brasileiro é de 1940 e foi muito mal escrito e está repleto de erros. Ele trata apenas do ladrãozinho e do ladrãozão, são artigos e mais artigos que não são suficientes para estabelecer punições exemplares para todos os crimes praticados no país”, afirmou Tardelli.
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